Clístenes, um aristocrata grego cheio de idéias progressistas, assumiu o poder em Atenas após liderar a rebelião que derrubou o tirano Hípias.
Para afastar qualquer ameaça de retorno a um estado tirânico, Clístenes inventou e inaugurou a prática chamada “ostracismo”, que consistia no seguinte: cada membro da Assembléia popular, de que faziam parte 6000 homens, podia escrever, numa concha chamada ostrakón, o nome de um cidadão que, a seu ver, constituísse ameaça para o Estado. Se houvesse 3000 votos, o denunciado seria exilado por 10 anos, sem direito a defesa.
Quando o presidente da Assembléia perguntou aos presentes se haveria entre eles alguém que devesse ser considerado perigoso para o Estado, a resposta, que reuniu os três mil votos, foi: "Clístenes, Clístenes!"
Pelo visto só queriam a idéia, e nem era tão boa assim.
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